Tragédia Comove o País: Morre Martim, o Jovem Que Enterneceu Cláudio Ramos no “Dois às 10”

A notícia que o país temia chegou esta semana pelas mãos dos pais de Martim, o menino de 12 anos que emocionou milhões de portugueses quando apareceu no programa “Dois às 10”, da TVI.

Morreu Martim, o menino que recebeu de Cláudio Ramos uma camisola  autografada pelo plantel do Sporting - Dois às 10 - TVI

Através de uma publicação nas redes sociais, os pais anunciaram, devastados, que o filho perdeu a longa e dura batalha contra a leucemia, que lhe tinha sido diagnosticada no início do ano.

“O Martim partiu…”

Num texto profundamente comovente, a família escreveu:

“O Martim partiu, já não sente dor nem cansaço, mas deixou em nós um vazio! Obrigado a todos os que nos acompanharam e nos ajudaram… O céu amanheceu mais cinzento e com ele levou o teu olhar. Amamos-te para todo o sempre e para todo o infinito!”

As palavras ecoaram por todo o país, multiplicando reações de pesar, mensagens de apoio e homenagens de quem acompanhou o percurso do pequeno guerreiro.

O Encontro Que Marcou o Público

Recorde-se que Martim esteve no “Dois às 10” a 1 de maio, Dia do Trabalhador, num dos momentos mais emocionantes da televisão portuguesa deste ano.

Cláudio Ramos, visivelmente tocado pela história do menino, realizou-lhe um sonho: entregou-lhe uma camisola do Sporting assinada por todos os jogadores do plantel principal. Um gesto que emocionou não só Martim, mas também o apresentador e milhares de telespectadores.

“Assim que souberam da tua história, assinaram todos a camisola para ti”, disse Cláudio, com a voz embargada.

O apresentador admitiu na altura ter criado uma ligação imediata com Martim — e, segundo fontes próximas da produção, ficou arrasado ao saber da sua morte.

O País Uniu-se em Homenagem

Também a TVI reagiu oficialmente nas redes sociais, lamentando profundamente a perda e recordando a força, coragem e doçura do jovem.

A história de Martim tornou-se símbolo da luta contra o cancro infantil e um lembrete da importância do apoio às famílias que enfrentam diagnósticos devastadores.

Uma despedida que nenhum país queria fazer

A partida de Martim deixa para trás um silêncio difícil de descrever, mas também uma onda de solidariedade que uniu anónimos, figuras públicas e todos os que acompanharam a sua história.

Num país marcado por tantas diferenças, Martim conseguiu unir milhões — pela simplicidade, pela coragem e pelo sorriso que nunca perdeu, mesmo quando o corpo já não tinha forças.

Hoje, Portugal chora o menino que um dia sonhou com futebol, televisão e futuro.
E que, apesar da partida prematura, deixou uma marca que jamais será esquecida.

🕊️ Que descanse em paz.